Uma vez, uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou comovida, pois o pó das asas da borboleta formava um maravilhoso desenho em ouro e prata. Assim, quando a
borboleta se aproximou, voando, da rosa e disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua amada rosa. Mas, ó desgraça! A borboleta só voltou um tempo depois.
— É isso que você chama de fidelidade?
— É isso que você chama de fidelidade?
– choramingou a rosa. – Faz séculos que você partiu, e, além disso, você passa o tempo de namoro com todos os tipos de flores. Vi quando você beijou dona Gerânio, vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você... Pena que ela não lhe deu uma boa ferroada!
— Fidelidade!? – riu a borboleta. – Assim que me afastei, vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou
— Fidelidade!? – riu a borboleta. – Assim que me afastei, vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou
passava por aqui. E ainda vem me falar em fidelidade!
Moral: Não espere fidelidade dos
Moral: Não espere fidelidade dos
outros se não for fiel também.
(Ash, Russell; Higton, Bernard (Comp.). Fábulas de Esopo. Tradução de Heloisa Jahn.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1990. p. 86.)
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