Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador incomodados, alertavam que a raposa era um
bicho, um animal selvagem e portanto não era confiável. Quando ela
sentisse fome, comeria a criança.
O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem.
A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos todos os dias insistiam:
- Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho.
- Quando sentir fome, comerá seu filho!
Até que um dia, o lenhador, muito exausto do trabalho e cansado
desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e
sua boca totalmente ensangüentada.
O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e, ao lado do berço, uma cobra morta.
Moral: Se você confia em
alguém, não importa o que os outros pensem a respeito. Siga sempre o seu
caminho e não se deixe influenciar e, principalmente, nunca tome decisões
precipitadas...
(La Fontaine)
Alunos: Augusto
Vitório Stangherlin
Pablo
César Domingues
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